No trimestre de junho de 2024, a Alibaba (NYSE:BABA) não atingiu as expectativas de receita e lucro líquido, registrando 243,24 bilhões de yuans em receita e um lucro líquido de 24,27 bilhões de yuans, ambos abaixo das projeções dos analistas. A receita cresceu apenas 4% ano a ano, enquanto o lucro líquido caiu 29%, refletindo uma queda nas receitas operacionais e aumentos em impairments de investimentos. As ações da empresa listadas nos EUA fecharam em alta de 0,09% a US$ 79,54 na quinta-feira (15).

A Alibaba também é negociada na B3 através da BDR (BOV:BABA34). As ações BABA34 subiram 0,26%, ou mais R$ 0,04 por ação, a um preço de fechamento de R$ 15,60 reais.

A competição acirrada e a cautela dos consumidores chineses têm impactado o desempenho da Alibaba, especialmente em seu principal negócio de comércio eletrônico na China.

As vendas no Taobao e Tmall, as principais plataformas do grupo, caíram 1% em relação ao ano anterior, embora a empresa tenha conseguido um crescimento de dois dígitos no valor bruto de mercadorias transacionadas.

No entanto, os negócios de comércio eletrônico internacional da Alibaba, incluindo Lazada e AliExpress, mostraram um desempenho positivo, com um crescimento de 32% nas vendas em comparação ao ano anterior.

A empresa tem investido pesadamente em inteligência artificial, especialmente na sua divisão de computação em nuvem, que viu um aumento de 6% na receita, o maior crescimento em dois anos.

A divisão de nuvem da Alibaba, considerada um potencial motor de crescimento futuro, teve um aumento de 155% nos lucros ajustados antes de juros, impostos e amortização (EBITA). Isso ocorreu apesar da pressão de rivais como China Telecom e Huawei, que continuam ganhando terreno no mercado chinês de computação em nuvem.

A empresa também passou por uma reestruturação significativa, com mudanças na alta gestão e uma maior ênfase em melhorar a eficiência operacional e focar em contratos de maior margem na divisão de nuvem. Apesar dos desafios, a Alibaba continua comprometida em fortalecer suas plataformas de comércio eletrônico, planejando lançar novos recursos de monetização para impulsionar o crescimento futuro.

O CEO Eddie Wu está liderando esforços para estabilizar o negócio principal da Alibaba na China, enquanto a empresa tenta recuperar participação de mercado de concorrentes como JD.com e PDD Holdings. A estratégia inclui a redução da dependência das vendas diretas e um maior foco em comerciantes terceirizados.

A margem operacional da Alibaba caiu para 15% no trimestre, em comparação com 18% no ano anterior, refletindo os desafios de manter a rentabilidade em um ambiente de forte concorrência e desaceleração econômica.

A empresa intensificou as recompras de ações, investindo recentemente US$ 25 bilhões em seu programa de recompra, numa tentativa de aumentar o valor para os acionistas.

Os executivos da Alibaba, incluindo Wu, asseguraram aos investidores que a lucratividade permanece uma prioridade, com a expectativa de que a maioria das unidades da empresa atinja o ponto de equilíbrio dentro de um a dois anos. A competição e a incerteza econômica global continuam sendo fatores críticos para o desempenho da Alibaba.

Por fim, a divisão internacional da Alibaba continua a ser uma área de crescimento, apesar dos desafios em outros segmentos. Os analistas continuam a monitorar a capacidade da empresa de monetizar seus novos esforços, especialmente em mercados altamente competitivos, como o de computação em nuvem e inteligência artificial.

Alibaba (BOV:BABA34)
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De Déc 2024 à Jan 2025 Plus de graphiques de la Bourse Alibaba
Alibaba (BOV:BABA34)
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