Raízen (RAIZ4): prejuízo líquido ajustado de R$ 6,9 milhões no 1T no ano-safra 2024/25
14 Août 2024 - 2:58PM
Newspaper
A Raízen reportou seus resultados do primeiro trimestre do
ano-safra 2024/25, com um prejuízo líquido ajustado de R$ 6,9
milhões. No mesmo período do ano anterior, a empresa teve lucro de
R$ 527 milhões.
Sem ajustes, o lucro líquido ficou em R$ 1,1 bilhão, com alta de
59% em relação ao mesmo período de 23’24.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações
(Ebitda, na sigla em inglês) ajustado ficou de R$ 2,3 bilhões,
queda anual de 29%.
A receita líquida ficou em R$ 57,8 bilhões, uma alta de 18% na
comparação com 1T23/24.
A quantidade de cana moída cresceu 15,3%, para 30,9 milhões de
toneladas, com avanço de 12,5% na produção de açúcar e 17,4% para
etanol. O destaque fica por conta do crescimento da produção de
etanol de segunda geração (E2G), que mais que dobrou na comparação
com o trimestre do ano passado, saindo de 7,1 saltou de 110,39%, de
7,7 mil m³ para 16,2 mil m³.
“No setor de Renováveis e Açúcar, realizamos uma moagem recorde
para o primeiro trimestre da safra, garantindo eficiência
agroindustrial, absorvendo os impactos da inflação nos custos e
avançando na produção de açúcar, etanol e energia”, de acordo com o
CEO Ricardo Mussa.
Os resultados da Raízen (BOV:RAIZ4)
referente suas operações do primeiro trimestre do ano safra
2024/2025 foram divulgados no dia 13/08/2024.
Teleconferência
O mercado global de açúcar ainda não precificou as dificuldades
que o setor tem tido de produzir mais açúcar na atual safra 2024/25
do centro-sul do Brasil, disse o CEO da Raízen, Ricardo Mussa, que
acredita em cotações firmes também pelos “baixos” estoques do
produto no mundo.
“Acho que essa produtividade do início da safra tende a ter uma
queda maior no final, o mercado ainda não precificou isso”, afirmou
ele, em teleconferência com analistas, após a companhia ter
registrado uma moagem recorde para um primeiro trimestre, com
antecipação das atividades, conforme reportou na véspera.
A Raízen é a maior produtora global de açúcar e etanol de
cana.
Além da expectativa de uma queda na produtividade ao final,
sinalizou Mussa, “está sendo um ano com mais difícil de ‘mix’ de
açúcar”.
“Olhando todas as empresas, elas estão com mais dificuldades de
fazer o mesmo mix de açúcar do ano anterior”, afirmou ele, citando
questões relacionadas a “impurezas” para destinar mais cana para a
produção do adoçante.
Com esses dois aspectos, ele chamou atenção para um final de
safra que indica um cenário de preços firmes.
“Do nosso lado, estamos bem fixados, com preços muito bons,
melhores do que o ano passado”, afirmou, acrescentando que a
companhia já olha para o próximo ciclo.
“Estamos olhando mais a próxima do que esta safra, mas ainda
vejo potencial de alta do preço do açúcar por esses fatores que
falei.”
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney,
Estadão, Reuters
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